Certificações dos Serviços de Saúde

A acreditação dos serviços de saúde é constituída de um sistema de avaliação e certificação de qualidade desses serviços por meio de um processo voluntário e periódico. Trata-se de um processo de avaliação de instituições prestadoras de serviços na área de saúde para verificação do cumprimento de requisitos criados para aperfeiçoar a segurança e qualidade no cuidado.

Esse processo busca estimular uma melhoria contínua e sustentada dos processos nas instituições de saúde, empregando-se padrões e metas nacionais e internacionais de segurança do paciente. No entanto, deve-se entender a acreditação como uma ferramenta para melhoria de processos, e não somente como um objetivo a ser alcançado.

Considerar a acreditação como um objetivo a ser alcançado revela um conceito finito de melhoria, diferente da cultura que se pretende instituir com a acreditação, na qual a qualidade é um caminho que deve ser percorrido continuamente, sendo uma estrada sem fim em busca de melhorar cada vez mais. De fato, quem considera-se acreditado e pleno nos seus processos assistenciais deixou de desenvolver umas das premissas básicas de instituições de alta confiabilidade: a resiliência.

O cientista inglês Thomas Young foi um dos primeiros a usar o termo resiliência. Tudo aconteceu quando estudava a relação entre a tensão e a deformação de barras metálicas, em 1807. Resiliência para a física é, portanto, a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sido tensionado. E na área de saúde, remetemos este conceito ao princípio básico da qualidade e processos de acreditação, que seria aprender com os erros e torna-se cada vez melhor, mitigando danos e evitando que os mesmos erros aconteçam.  Acreditar uma instituição significa certificar que esta é capaz de realizar análises consistentes e melhorar a qualidade e segurança do paciente cada vez mais, sempre com processo de mensuração de resultados.

Os princípios da acreditação dos serviços de saúde são pautados em caráter educativo, métodos e técnicas que possam promover melhoria contínua dos processos.  Desta forma, a qualidade passa a ser integrada à cultura da instituição, com vista à adoção das boas práticas assistenciais, trazendo como principais benefícios a segurança do paciente, experiência do paciente adequada, clima organizacional ideal, monitoramento de processos, sendo crítico e melhoria contínua.

A CMA foi a primeira empresa de Médicos anestesiologistas do mundo a desenvolver um projeto próprio para certificação internacional pelo Programa Qmentum em 2015, sendo recertificada pelo padrão Diamante em 2018. A metodologia QMentum International™ orienta e monitora padrões de alta performance em qualidade e segurança na área de saúde no Canadá. Este programa utiliza critérios globais de validação, e no Brasil, a metodologia é aplicada pelo IQG por meio da Joint Venture com o HSO – Health Standards Organization. Em 2019, em busca de melhoria contínua, desenvolve-se um projeto para certificação internacional europeia ACSA, em parceria com o IBES, sendo a CMA a primeira instituição de saúde certificada como Nível III (Máximo) fora da união europeia. Tal sucesso e experiência em desenvolver uma anestesia melhor e cada vez mais segura só é possível com o empenho de todos os anestesiologistas que compõem a CMA e demais profissionais do time multiprofissional nos hospitais em que atuamos. Com certeza, temos motivos a comemorar, com a convicção de que a CMA sempre está em busca de fazer o melhor para seus pacientes e cirurgiões.

Leopoldo Muniz | CMA – Clínica Médica Anestesiológica
Eu sou Bruno, médico anestesista, e fui submetido a um procedimento cirúrgico ano passado
Como nos preparar para o futuro?

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