Anestesia tem relação com dor após cirurgia eletiva ortopédica de grande porte em membro inferior?

Procedimentos cirúrgicos ortopédicos têm sido cada vez mais procurados devido ao envelhecimento da população, cirurgias como artroplastia de quadril ou artroplastia de joelho têm por objetivo aliviar a dor, melhorar a qualidade de vida, a atividade física e a mobilidade, proporcionando bem-estar social e psicológico.

A dor é definida como uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial, segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), e pode ser aguda ou crônica.

Procedimentos cirúrgicos ortopédicos têm sido cada vez mais procurados devido ao envelhecimento da população, cirurgias como artroplastia de quadril ou artroplastia de joelho têm por objetivo aliviar a dor, melhorar a qualidade de vida, a atividade física e a mobilidade, proporcionando bem-estar social e psicológico.

Nessas cirurgias, o alívio da dor é o fator mais importante para uma recuperação plena e qualidade de vida do paciente, seguido de bem-estar psicológico e restauração da atividade física. Porém, ainda é relatado na literatura casos de pacientes que permanecem insatisfeitos após a cirurgia e precisam de tratamento médico, onerando ainda mais o serviço de saúde.

Diante disso, é necessário avaliar quais os fatores que podem impactar positivamente ou negativamente na recuperação do paciente após a cirurgia, um destes fatores é a anestesia.

O procedimento cirúrgico ocasiona um trauma acarretando alterações fisiológicas e emocionais, que necessitam controle, senão podem ocorrer complicações, aumentando o tempo de permanência no ambiente hospitalar, e apesar dos avanços na medicina a dor ainda é um sintoma muito mencionado no pós-operatório, merecendo destaque no cuidado, pois é de fácil entendimento, mas complexa para ser avaliada devido à sua subjetividade.

A cirurgia ortopédica e traumatológica está associada à dor pós-operatória severa, decorrente da intensa estimulação nociceptiva do tecido musculoesquelético e da analgesia pós-operatória inadequada. Essa situação acaba causando um desconforto significativo e efeitos físicos e psicológicos negativos no paciente, além de grande impacto socioeconômico por aumentar a morbidade e o tempo de internação hospitalar.

O paciente tem expectativas altas após a cirurgia e, às vezes, atividades rotineiras como vestir-se, caminhar, subir ou descer um lance de escada acabam sendo um desafio ainda maior por causa da dor no pós operatório. 

Diferenças no controle da dor no pós-operatório em função da técnica de anestesia (anestesia neuroaxial versus anestesia geral) para substituição de articulação em membro inferior foram demonstradas. A anestesia neuroaxial melhora os resultados no pós-operatório, alivia a dor, reduz as complicações pulmonares, permite mobilização precoce e reduz o período de permanência hospitalar. Também está associada à diminuição de infecções sistêmicas e de mortalidade.

A anestesia é essencial na escolha da analgesia no pós-operatório. O tipo de anestesia depende de fatores relacionados às características do paciente, à experiência do anestesiologista e às exigências da cirurgia e da reabilitação. 

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