O impacto da segunda onda no sistema de saúde

Diante da segunda onda da pandemia, novos desafios estão sendo colocados. A escassez de medicações anestésicas e a falta de ventiladores tem sido comum em alguns hospitais no Brasil.

Apesar do aparelho de anestesia ter como finalidade manter a ventilação do paciente, ele pode ser adaptado com alguns cuidados para utilização em pacientes com COVID-19 que necessitam de assistência ventilatória prolongada, tais como: ajuste do fluxo de gases, regulação da CO2 produzido durante a respiração e adequações quanto a umidificação de gases. Desta forma, é possível ventilar com segurança pacientes acometidos por formas graves de COVID-19, mesmo utilizando-se aparelhos de anestesia, desde que sob supervisão de um anestesiologista.

Além dessa questão, a Sociedade Brasileira de Anestesiologia tem recomendado a priorização para utilização de fármacos que não estejam sendo utilizados nas UTIs, como os anestésicos inalatórios e bloqueios regionais, desde que não venham a comprometer a segurança do ato anestésico-cirúrgico. Tal iniciativa apresenta um impacto positivo nos estoques de medicações.

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